quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE NATAL

As palavras que se seguem, atribuídas a Jesus, foram extraídas do Evangelho de AGRAPHA, um dos cento e treze Evangelhos Apócrifos. Esses escritos são considerados apócrifos por não pertencerem ao canôn da Igreja Católica que aceita apenas quatro evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João, estes considerados Evangelhos canônicos.
Os Evangelhos apócrifos muitas vezes apresentam versões diametralmente opostas aos fatos narrados pelos Evangelhos bíblicos, mas assim como aqueles, são tão ou mais espiritualmente profundos.
Por isso, nesta época de Natal, quando o canto da sereia capitalista se faz ouvir mais alto em nossos ouvidos e pouco nos lembramos do verdadeiro significado da data, fui buscar, intencionalmente fora da Bíblia um pouco da sabedoria transmitida por Jesus.


Disse Jesus: — Fiz-me fraco pelos fracos e passei fome pelos famintos e sede pelos sedentos

Compadecei-vos para que tenham compaixão de vós; perdoai para que
vos perdoem; conforme vosso comportamento em relação aos demais, assim será o deles com relação a vós; do mesmo modo que dais, se vos dará; como julgais, assim sereis julgados; na medida em que sejais bons, usarão de benevolência para convosco; a vara com que medis, servirá de medida para vós mesmos.

Quantas são as árvores! Mas nem todas dão frutos. Quantos são os
frutos! Mas nem todos são bons. Quantas são as ciências! Mas nem todas são úteis.

Não se atiram pérolas aos porcos, pois a sabedoria vale mais que as
pérolas, e quem a deprecia, é pior que os porcos.

Conta-se que Jesus disse a seus apóstolos: — Não vos ensinei a glorificar-vos, mas a trabalhar. A sabedoria não consiste certamente em palavras de sabedoria, mas em sabedoria aplicada.

Coisa mais gloriosa, feliz e perfeita é dar e não receber.

A qualquer um que te peça, dá-lhe.

UM NATAL FELIZ, COM MUITA PAZ E SAÚDE.
QUE AS REALIZAÇÕES PESSOAIS CONQUISTADAS NO PRÓXIMO ANO, POSSAM DE ALGUMA FORMA AJUDAR A MELHORAR UM POUCO A HUMANIDADE.

PROFESSOR LUIZ ANTONIO

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A REPÚBLICA E O BRASIL

Na manhã do dia 15 de novembro de 1889, há 121 anos, o Brasil despediu-se da monarquia e entrou na era republicana.
Os alicerces da monarquia, vinham há muito em processo de corrosão. Os oficiais do exército insatisfeitos com a pouca participação política à, qual estavam submetidos; a Igreja Católica, humilhada com a questão maçônica e os grandes produtores de café do oeste paulista, sentido-se traídos com a abolição da escravidão, em 1888, e descontentes com a destinação dada pelo governo central aos impostos arrecadados com a exportação do café que queriam ver aplicados na própria Província de São Paulo, reuniram-se em torno da construção de um novo edifício, o da República, cujo primeiro sindico foi o Marechal Deodoro da Fonseca. No dia 14 de novembro de 1889, o Brasil foi dormir Monarquia e despertou na manhã seguinte como República. O povo não compreendeu nada. Aceitou passivamente e com cara de bobo a implantação do novo sistema de governo e, ao que parece, não compreende até hoje o que seja uma República.

O que é República afinal?

No século V a C., o filosofo grego Platão, discípulo de Sócrates, escreveu uma obra fundamental para o pensamento político ocidental: Politeia, que, em sua versão latina recebeu o nome de “A República”. O termo politeia significa constituição ou forma de governo de uma polis (cidade-estado). A obra de Platão descreve um sistema de governo baseado na justiça e na educação como fundamentos necessários para que se atinja a felicidade. Pela justiça alcança-se o bem social e pela educação virtuosa e integral das crianças e dos jovens, formam-se homens esclarecidos e conscientes de sua função social. O bem da coletividade está acima das vicissitudes individuais. Portanto, para Platão, o principio moral que norteia a sociedade ideal é o da justiça coletiva, sem a qual não é possível a sua construção.
Foi o caráter abrangente da vida pública de uma polis, que a Politeia aborda, que fez com que na Roma Antiga, a obra de Platão recebesse o título de “A República”, que em latim significa “coisa pública”, e pelo qual cristalizou-se ao longo dos séculos.
O sistema republicano adotado em Roma, entre os séculos VI a C., e I a C., era gerido pelos patrícios. O Senado era o órgão máximo de poder, que tinha as funções legislativa e administrativa, incluindo aí as finanças. O Senado era dividido em diversas funções: Consulês, Pretores, Censores, Edis, e Questores. Havia também as Assembléias, que nomeavam os magistrados e ratificavam as leis propostas pelo Senado.
No sistema de governo republicano, o poder emana do povo que elege o chefe de Estado, (atualmente o Presidente da República). Numa República o governo deve atender aos anseios do cidadão e o bem comum de toda a população.
O termo “República” está associado a outro, e com o qual chega-se a confundir: “Democracia”. O sistema republicano sustenta-se sobre as liberdades e instituições democráticas e, em geral, o liberalismo econômico; porém é comum que governos autoritários também intitulem-se republicanos, ou até mesmo democráticos, como era o caso da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que viveu sob regime comunista entre os anos de 1922 e 1991; a República de Cuba, que desde 1959 vive sob a ditadura comunista implantada por Fidel Castro, cujo poder atualmente encontra-se nas mãos de seu irmão Rui Castro; a República Popular Democrática da Coréia (Coréia do Norte), também sob regime comunista desde o final da Segunda Guerra Mundial; e a República Popular da China, comunista desde 1949 e que a partir de 1978 adotou o modelo econômico capitalista e que hoje é a segunda maior economia do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Como podemos ver com os exemplos acima, o termo República pode ser apropriado pelos governos, porém seus fundamentos nem sempre são respeitados já que em países autoritários que intitulam-se republicanos ou democráticos adota-se a política do partido único, não havendo eleições para chefe de Estado, concorrendo a censura dos meios de comunicação e os direitos humanos sendo amplamente desrespeitados. Já em países de tradição republicana, a democracia tende a ser aperfeiçoada ininterruptamente, com o aprimoramento de suas instituições, das condições sócio-econômicas de sua população, com investimentos em educação e saúde para a melhora da qualidade de vida de todos os cidadãos, sem exclusões de nenhuma espécie.

E a República brasileira?

No Brasil, a República foi instaurada, como vimos, graças a um golpe militar, uma quartelada, para atender aos anseios, principalmente da oligarquia dos grandes produtores de café de São Paulo. Ao longo de sua curta história, a República brasileira veio a sofrer duros golpes. Nos anos 30, a instauração do Estado Novo de Getúlio Vargas; em 1945 um novo recomeço, dentro de uma normalidade democrática, interrompida em 1964 por outro golpe militar, que teve como pretexto combater a velha “ameaça comunista”, um fantasma que habitava os piores pesadelos das elites nacionais e que já havia sido suscitado, artificialmente, em 1937 por Getúlio. O golpe de 64 foi o mais duro de todos. A ditadura militar durou 21 anos e ainda dorme como um esqueleto no armário de quem viveu aqueles pesados anos.
Desde 1985 o Brasil vive um processo de redemocratização. Estamos reaprendendo a lidar com a liberdade de escolha. Hoje podemos eleger um presidente ligado às esquerdas sem sobressaltos, porém nossas instituições ainda são arcaicas; a qualidade de vida do brasileiro está em descompasso com nossos avanços na economia (somos a 8ª economia do mundo, mas nosso IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, nos coloca na 75ª posição entre os países membros da ONU); a educação pública no Brasil vai de mal a pior, isso sem falar na saúde e na violência, tema que mais preocupa a população hoje. No balneário dos países mais ricos do mundo, o Brasil anda como caranguejo, isto é, de lado. Ao contrário do que políticos e a imprensa propagam, ainda somos uma semidemocracia. Temos muito o que remar até atingir as águas mais tranquilas onde navegam os países que estão na vanguarda daqueles que oferecem aos seus cidadãos a melhor qualidade de vida.
Chegaremos lá um dia, se soubermos cuidar de nossa “coisa pública” como verdadeiros cidadãos.

Professor Luiz Antonio Canuto

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

poética 3

desintegrar a palavra
deixar no ar apenas o seu cheiro
como o cheiro de deus

desintegrar a palavra
deixar no ar apenas as partículas
como o pó que flutua na luz

desintegrar a palavra
deixar no ar apenas a ilusão
a ilusão da palavra

que uma vez foi poesia


Luiz Antonio Canuto

terça-feira, 19 de outubro de 2010

POÉTICA 2

o segundo momento destes versos perversos
é o do dito pelo não dito
é o momento da via crucis pela via lactea
é o momento de ler o livro não publicado
e o poema sujo
é o momento de interromper o traço
descosturar o trapo
recolher as sobras e os retalhos
é o momento em que na sombra
se ouve o grito
e no qual o culpado fica esquecido
é o momento em que o que destrói
é o mesmo que reconstrói
este segundo momento
é o momento em que os fins justificam os meios
e o anjo se torna um filho da puta
é a hora em que a faca cega
faz sua tatuagem de sangue
em que os roto e o rasgado
se mostram à face do sagrado
é o momento de ser e não ser
de crer e não crer
de ver e deixar de ver
é o momento em que o crime
se torna castigo
é o momento em que o poeta digital
e o profeta periférico
dizem que nada será como ontem
assim como nada será como amanhã
e que o hoje esvai-se pelos dedos
e o poema soletra-se de cabeça para baixo
de baixo para cima
de dentro para fora
e de fora para dentro

Luiz Antonio Canuto

terça-feira, 12 de outubro de 2010

poética

quem trás a faca entre os dentes
e sangra a primavera nos pulsos
quem tem sangue nos olhos
e guarda o espírito de um caçador ancestral
com sua lança absoluta apontada para o futuro

quem é nômade do infinito
e caminha por horizontes cingidos e destinos perdidos
e repisa o lodo do caos a cada minuto
atravessando descalço cenários sem deuses

quem multiplica os peixes
e com frutos proibidos sacia os famintos
quem chega sem que ninguém espere
com uma bagagem que ficou para trás

quem sabe que para além de toda metafisica
não há sutilezas nem grandezas
e que não teme errar
em alcançar certas visões com as próprias mãos
sabe que poesia nada cobra
e não deixa sombra de dúvidas

sábado, 21 de agosto de 2010

HOMENAGEM A GARCIA LORCA

Granada, Espanha, 19 de agosto de 1936, um poeta é assassinado pelo fascismo de Franco: FREDERICO GARCIA LORCA


ROMANCE SONÂMBULO




A Gloria Giner e Fernando de Los Rios




Verde que te quero verde.

Verde vento. Verdes ramas.

O barco no mar

E o cavalo na montanha.

Com a sombra na cintura

Ela sonha em seu balcão,

Verde carne, pêlo verde,

Com os olhos de fria prata.

Verde que te quero verde.

Sob a lua gitana,

As coisas a estão olhando

E ela não pode olha-las




Verde que te quero verde.

Grandes estrelas de escarcha,

Vêm com o peixe de sombra

Que abre o caminho da alba.

A figueira esfrega o seu vento

Com a lixa de seus ramos,

E o monte, gato larápio,

Eriça suas pitas acres.

Mas quem virá? E por onde...?

Ela continua em seu balcão,

Verde carne, pêlo verde,

Sonhando com o mar amargo.

Compadre, quero trocar

Meu cavalo por sua casa,

Meu arreio por seu espelho,

Minha faca por sua manta.

Compadre, venho sangrando,

Desde os portos de Cabra.




Se eu pudesse, mocinho,

Esse rato se fechava.

Porém eu já não sou eu,

Nem meu lar é mais meu lar.

Compadre, quero morrer

Decentemente em minha cama.

De aço, se puder ser,

Com os lençóis de Holanda.

Não vês a ferida que tenho

Do peito até a garganta?

Trezentas rosas morenas

Traz o teu peitilho branco.

Teu sangue ressuma e cheira

Ao redor de tua faixa.

Porém eu já não sou eu,

Nem meu lar é mais meu lar.

Deixa-me subir!, deixai-me

Até as verdes varandas.

Corrimões da lua

Por onde retumba a água.




Já sobem os dois compadres

Rumo às altas varandas.

Deixando um rastro de sangue.

Deixando um rastro de lágrimas.

Tremiam nos telhados

Candeeirinhs de lata.

Mil pandeiros de cristal

Feriam a madrugada.




Verde que te quero verde,

Verde vento, verdes ramas.

Os dois compadres subiram.

O longo vento deixava

Na boca um raro gosto

De fel, de menta e alfavaca.

Compadre! Onde estás, dize-me?

Onde está a tua jovem amarga?

Quantas vezes te esperou!

Quantas vezes te esperara,

Rosto fresco, cabelo negro,

Nesta verde varanda!




Sobre a boca da cisterna

Embalava-se a gitana.

Verde carne, pêlo verde,

Com olhos de fria prata.

Um carambano de lua

Sustenta-se sobre a água.

A noite tornou-se íntima

Como uma pequena praça.

Os guardas, bêbados,

Davam murros na porta.

Verde que te quero verde.

Verde vento. Verdes ramas.

O barco no mar.

E o cavalo na montanha.







Frederico Garça Lorca (1898-1936)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A POESIA PRÉ-COLOMBIANA DOS ASTECAS

Por: Luiz Antonio Canuto

Em sua capital, os astecas criaram escolas e academias que ensinavam aos jovens a arte das “palavras belas".

Os astecas, ou mexicas, dominaram a maior parte do México, do Atlãntico ao Pacífico, até a Guatemala, do século XIII até o ano de 1519, quando chegaram os conquistadores espanhóis.
A língua dos astecas, o náhtl (cujo significado é “sonoro”, “audível”, era parte de uma família linguística, cujos dialetos estendiam-se desde o atual Utha (EUA) até a Nicarágua. O náhuatl era um idioma rico e versátil, igualmente apto a registrar com precisão os acontecimentos e a denotar idéias abstratas ou construir longos discursos sentenciosos, muito apreciados pelos Mexicanos. Por sua estrutura gramatical e fonologia, presta-se a paralelismos de sons e sentidos, a rimas e figuras de retórica.
Os primeiros nahuas chegram ao Vale do México por volta do século V d. C., vindos do nordeste, de Michoacán e Jalisco. Por volta do ano 900 d. C., uma nova onda de imigrantes nahua penetraram a região das grandes civilizações da Mesoamérica.
México-Tenochotlan, a capital asteca, foi fundada em 1325, a partir daí, os astecas ampliaram seus domínios para o centro e o sul da planície mexicana, levando à difusão da língua nahuatl, que não era imposta aos povos dominados, mas estes acabavam incorporando algumas de suas palavras e expressões.
Na capital foram criadas escolas e academias com o objetivo de ensinar aos jovens a arte de memorizar, recitar e cantar “palavras belas”. Nos templos, autores de poesia e canto eram pagos para prestarem serviços aos sacerdotes e à nobreza. Na cidade de Texcoco, o conselho de música organizava concursos de poesia. O rei Nezualcoyotl foi um dos principais poetas de seu tempo. Suas odes refletem uma filosofia serena e desiludida.
Os temas dos poemas e cantos astecas eram a beleza da vida, do mundo, das flores e a morte; eram organizados em ciclos, que também poderiam ser épicos, míticos ou históricos.
Os astecas deixaram suas obras literárias registradas em escrita pictografica. Seus livros são conhecidos hoje como “Códices”.

Trecho do poema “PEQUENA DANÇA DE NETZAHUALCÓYOTL” (Baliete de Netzahualcóyotl)

Cantares mexicanos (c. 1500)
Terceiro tempo:
Diálogo entre dois poetas disfarçados de aves

Tozquécol

Sou papagaio amarelo e rocho:
Voava sobre a terra: embriagou-se meu coração

Quetzal

Chego na época das chuvas:
Sobre as flores posso cantar:
Solto meu canto: alegra-se meu coração.

Tozquécol

A água das flores espuma sobre a terra:
Embriagou-se meu coração.

Quetzal

Choro e me sinto triste
Ninguém é dono de sua própria casa sobre a terra.
Digo, eu que sou mexicano:
Sigo meu caminho.
Irei até Teucuantepec, perecerei como os de Chiltepec,
Como somente choram os de Amaxtlan e os de Xoctlan perecem.
Chora agora Tecuantepec.

Quarto tempo

Anônimo
Já está pronto o tamboril,
Será o baile, nobres guerreiros.
Peguem já suas finas pedras
E seus valiosos penachos de preciosa plumagem.
Ninguém é dono de sua própria casa sobre a terra!
Em minhas mãos estão as flores
Que fazem viver o mundo.
Peguem já suas finas pedras
E seus vaidosos penachos de preciosa plumagem.
Ninguém é dono de sua própria casa sobre a terra!

Netzahuapilli

O deus já está agitando seus guizos,
Aquele por quem tudo vive.
Acaba de conhecer Nonoalco e Huilizzapan,
E Atlacochtempan e Atlixco.
É o rei Netzahualpilli.

Um escravo vencido

Já empunhaste o esfolador.
Com ele dás prazer ao deus, Principe Netzahualpilli.
Meu coração se angustia pois sou de Nonoalco.
Ave do país do látex, porém de língua mexicana.

Quinto tempo

Um poeta

Desde o principio, amigos, o canto começa aqui.
É chegado aquele que faz a alegria dos guerreiros.
Nascestes no país do canto. Nasceste um deus.
Em tua casa a aurora se entrelaça:
Tuas flores, teus cantos são jade florescente.
Os brotos estão abrindo.
A guerra já acabou.
A vitória foi tua.
Agora nascem fragrantes flores: são tuas palavras.
E aquele por quem tudo vive se estende sobre Anáhuac.
Assim perdurará a cidade dentro da água.
Em tuas mãos permanece: somente tu a vês.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (4ª PARTE)

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (4ª PARTE)

O FINAL DA GUERRA

A partir de 1944, os Aliados, no Atlântico, começam a obter importantes vitórias contra os alemães. A Alemanha, por sua vez, passa a ser bombardeada sistematicamente. Em 1943 foram 120 mil toneladas de bombas, no ano seguinte, 650 mil toneladas e em 1945, 500 mil toneladas. Esses intensos bombardeios causaram sérios danos à indústria alemã. Na África, as colônias francesas, mesmo contra a vontade do governo colaboracionista, são obrigadas a entrar na guerra. A Itália é invadida pelas forças Aliadas e o Grande Conselho Fascista depõe Benito Mussolini, que é preso e executado, em abril de 1945, por membros da resistência italiana.
Em 6 de junho de 1944, as forças Aliadas, comandadas pelo General norte-americano Eisenhower, movimentam a maior frota de navios jamais vista, a “Operação Overlord”, e desembarcam nas Praias da Normandia, na França. Era o “Dia D”. Na frente oriental, as forças russas avançavam sobre a Alemanha e cercavam a capital Berlim, obrigando Hitler a refugiar-se em seu bunker. No dia 29 de abril, Hitler escreveu seu testamento político e no dia seguinte, ele, sua mulher Eva Braun, Goebbels e sua família, se suicidam. Em 23 de maio dava-se a capitulação final da Alemanha.

SALDO DA GUERRA

Mais de 30 milhões de feridos, 50 milhões de mortos. A União Soviética perdeu 20 milhões de habitantes, a Polônia, 6 milhões; a Alemanha, 5 milhões e meio; o Japão 1 milhão e meio. 5 milhões de judeus foram mortos, a maioria em campos de concentração nazistas.
Em fevereiro de 1945, na Conferência de Yalta, na Criméia (URSS) foi decidida a criação da Organização das Nações Unidas (ONU). Ali também ficou definido que a União Soviética teria predomínio sobre a Europa Oriental, incorporando territórios alemães a leste e a divisão da Coréia em áreas de influência soviética e norte-americana. No mês de agosto, através da Conferência de Potsdam, a Alemanha foi desnazificada e foi instalado o Tribunal de |Nurembergue, que julgaria os criminosos de guerra. A Alemanha foi dividada em quatro zonas de ocupação, entre Inglaterra, França e Estados Unidos, que daria origem à Alemanha Ocidental, e União Soviética, que daria origem à República Democrática Alemã, a Alemanha Oriental.
A partir do fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo viu-se dividido entre o lado ocidental, capitalista, sob influência dos Estados Unidos, e o lado oriental, comunista, sob influência da União Soviética. Essa polarização do mundo e a proliferação das armas nucleares, levaram o mundo à Guerra Fria.
Professor Luiz Antonio Canuto

domingo, 1 de agosto de 2010

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (3ª PARTE) A GUERRA NO PACÍFICO

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – (3ª PARTE)

A GUERRA NO PACÍFICO

Até 1941, o Japão, que também integrava o Eixo, não se envolveu diretamente na guerra, limitando-se a pressionar o governo americano para que reconhecesse sua supremacia na Ásia, onde havia ocupado regiões antes pertencentes à França. Diante da expansão japonesa, os EUA estabeleceram um bloqueio econômico e congelaram suas contas bancárias nos bancos norte-americanos.
No dia 11 de dezembro, Alemanha e Itália declararam guerra aos EUA. O Japão, pressionado pela Alemanha atacou a base naval norte-americana de Pearl Harbor, no Pacífico Sul, fazendo com que os EUA entrassem na guerra.
A expansão japonesa dirigiu-se então para as Filipinas, Indochina, Birmânia, Tailândia e Nova Guiné, regiões produtoras de matérias-primas importantes para a indústria mundial. Em 1942, o Japão detinha o controle de 95% da produção mundial de borracha, 70% da produção de arroz e estanho, além de jazidas de bauxita e cromo.
Ainda em 1942, os EUA contra-atacaram e detiveram a expansão japonesa no Pacífico Sul, na Batalha do Mar de Coral. No ano seguinte as forças norte-americanas já controlavam a ofensiva. Em 1945, norte-americanos e britãnicos reconquistaram a Birmânia e as Filipinas e desembarcaram pela primeira vez em solo japonês, pela cidade de Iwojima.
Com suas forças praticamente destruídas, os japoneses resistiam atacando com os Kamikazes, pilotos que lançavam seus aviões contra os navios de guerra. Para que a guerra não se prolongasse mais, na manhã 6 de agosto de 1945, os EUA lançaram sobre a cidade de Hiroshima, uma bomba atômica com o poder destrutivo equivalente a 12 500 toneladas de TNT, matando cerca de 100 000 pessoas. No dia 9 de agosto, outra bomba, desta vez de plutônio, foi lançada sobre a cidade de Nagasaki, vitimando mais de 200 000 pessoas. No dia 2 de setembro de 1945, a bordo do encouraçado Missouri, o Japão assinava sua rendição, dando-se assim o fim da 2ª Guerra Mundial.
Professor Luiz Antonio Canuto

AGOSTO NA HISTÓRIA

1 de agosto de 1900 - O médico cubano Carlos Juan Finlay, anuncia a descoberta do mosquito transmissor da febre amarela, o Culex fasciatus, atualmente Aedes aegypti.
6 e 9 de agosto de 1945 - Os Estados Unidos lançam, sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japaão, as bombas atômicas Litle Boy e Fat Man, matando cerca de 200 mil pessoas. no dia 15 de agosto, o Japão declara sua rendição incondicional, dando fim à II Guerra Mundial.
6 de agosto de 1978 - Morre o papa Paulo VI.
15 de agosto de 1914 - Inauguração do Canal do Panamá, ligando os oceanos Pacífico e Atlãntico, através da América Central.
15 de agosto de 1947 - Independência da Índia.
16 de agosto de 1977 - Morre Elvis Presley, o Rei do Rock, em Menphis (EUA).
21 de agosto de 1940 - É assassinado no México Leon Trotski, um dos líderes da Revolução Russa (1917), em um atentado.
24 de agosto de 1954 - O presidente do Brasil Getúlio Vargas comete suícidio no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
25 de agosto de 1961 - Renúncia do presidente do Brasil. Jânio Quadros.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

PROVÉRBIO CHINÊS

Existem três tipos de homens: o burro, que não aprende com as próprias experiências; o inteligente que aprende com as suas experiências; e o sábio, que aprende com as suas experiências e a experiência dos outros.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

JEAN TOUCHARD (1918-1971)

"A situação hoje é diferente, e deve surgir de forma clara aos olho de todos que o futuro do libralismo ocidtal está ligado ao do comunismo chinês ou do nacionlismo árabe..."
JEAN TOUCHARD, em "História das Idéias Políticas, obra de 1959".

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (2ª PARTE)



Chareg de Clifford K. Berryman, feita em 1939
mostrando o pacto de não-agressão, entre
Hitler Stalin.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (2ª PARTE)

A Polônia tentou resistir à invasão-relâmpago alemã, a biltzkrieg, mas, em apenas três semanas a Alemanha já havia conquistado a maior parte do país, implantando um governo-geral e dando início à perseguição aos judeus.
A Segunda Guerra Mundial teve duas fases: a primeira, marca o avanço do Eixo, entre os anos de 1939 e 1941.
Após ter dominado a Polônia, Hitler invadiu a Dinamarca tendo como pretexto garantir o abastecimento de aço sueco, necessário para a indústria bélica alemã. A seguir, foi a vez da Noruega.
Em 10 de maio de 1940, os alemães iniciaram sua ofensiva contra a França que capitulou no dia 14 de junho, quando Paris foi ocupada pelo exército alemão (a Wehrmacht) e a bandeira nazista hasteada na Torre Eiffel. A França foi dividida em duas partes: 75% de seu território passou a ser controlado pela Alemanha e a outra metade por autoridades francesas que comprometiam-se a colaborar com os nazistas. A parte colaboracionista passou a ser governada pelo general Pétain, enquanto, da Inglaterra, o General Charles de Gaulle, comandava a resistência francesa contra a ocupação alemã.

A BATALHA DA INGLATERRA

A partir do norte da França, a força aérea alemã deu início a bombardeios diários contra a Inglaterra. Estimativas contam que em menos de um ano cerca de 40 mil ingleses morreram vitimas de 20 mil toneladas de bombas despejadas sobre cidades, portos e centros industriais ingleses. Mas a Inglaterra, liderada pelo primeiro-ministro Winston Churchill, e contando com a coragem e habilidade dos pilotos da RAF (Royal Air Force), conseguiu evitar a invasão alemã. Diante do fracasso dos ataques aéreos, a partir de 1941, a Alemanha intensificou a guerra submarina contra a marinha inglesa.
Em março, os alemães voltam-se para o leste europeu, ocupando a Romênia, a Hungria, a Bulgária, a Iugoslávia e a Grécia. No norte da África, os alemães sob o comando do General Rommel, são derrotados pelos ingleses e em 1943, os nazistas são expulsos do continente africano.
Em junho de 1941, Hitler rompe o Pacto de não-agressão que havia assinado com Stalin em 23 agosto de 1939 e ordenou a invasão da União Soviética.
A Alemanha contava com um contingente de 3 milhões de soldados nas fronteiras soviéticas, por isso acreditavam numa rápida vitória. Nos primeiros meses da invasão, os alemães conseguiram importantes vitórias, avançando até os subúrbios de Moscou, Leningrado e Stalingrado. Hitler porém, subestimando o poder de resistência dos soviéticos, dispersou suas forças por um raio de 3 quilômetros. Esse erro tático, somado ao rigoroso inverno russo, levaram os alemães à conhecer sua primeira grande derrota, na Batalha de Stalingrado em 1942, marcando o inicio de uma inversão na guerra e o refluxo do expansionismo do Eixo. A partir daí, os soviéticos avançaram sobre territórios ocupados pela Alemanha. Romênia, Hungria, Bulgária, Finlândia, o III Reich começava a ruir como um castelo de cartas. Começava assim a segunda fase da guerra.
Professor Luiz Antonio Canuto



sábado, 17 de julho de 2010

PROPAGANDA FASCISTA, NA ITÁLIA, INCENTIVANDO O CONSUMO DE PRODUTOS NACIONAIS


ADOLF HITLER DURANTE MANIFESTAÇÃO NAZISTA


A EUROPA APÓS A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1923)


A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL



O PERÍODO ENTRE-GUERRAS

O período conhecido como “entre-guerras” - 11 de novembro de 1918, quando é assinado o armísticio de Compiégne, até 1 de setembro de 1939, quando a Alemanha invade a Polônia -, é caracterizado por uma retomada pelo gosto pela vida e uma grande euforia que tomou o povo europeu, desejoso em esquecer os horrores da guerra a qualquer custo.
A década de 20, também chamada de “os loucos anos 20”, é marcada por grandes transformações na sociedade. Pode-se dizer que esse período marca efetivamente o início do século XX.
Terminada a Primeira Guerra, a indústria retomou seu progresso, a economia voltou a crescer e pairava no ar um otimismo geral em relação ao futuro.
Surgiam os movimentos operários com as primeiras greves gerais, que buscavam conquistar melhores salários e condições de trabalho nas fábricas. As mulheres lutavam pelo direito ao voto feminino e pela igualdade de direitos em relação aos homens. O rádio começava a entrar na maioria dos lares, o número de automóveis crescia exponencialmente nas ruas das grandes cidades e o cinema de Hollywood tornava-se a primeira grande indústria cultural da história.
Essa também foi a era das grandes vanguardas artísticas que propunham, com seus manifestos, romper radicalmente com a arte tradicional. O mundo via surgir então, movimentos como o Dadaísmo, o Futurismo, o Surrealismo, e artistas como Pablo Picasso, Paul Klee, André Breton, Salvador Dali, entre outros. Na música, a popularização do rádio difundia através de suas ondas a música norte-americana de raízes negras: o blues e o jazz, e músicas de origem latina, como o tango e a rumba, que embalavam os grandes bailes e as casas noturnas. Na literatura, grandes nomes como James Joyce e Virginia Woolf, entre outros, publicavam romances revolucionários. O Brasil, em fevereiro de 1922, via surgir o Movimento Modernista, com Oswald de Andrade e Mário de Andrade, na poesia, Tarsila do Amaral, na pintura, Victor Brecheret, na escultura e Villa-Lobos, na música, apenas para citar alguns dos principais nomes.
A década de 20, também foram anos de progressos na ciência e na tecnologia. Em 1921, o médico inglês Frederick Grant Bantung isolou a insulina, abrindo o caminho para que outros pesquisadores viessem a desenvolver o processo de produção de insulina artificial para o tratamento do diabéts; em 1928, Alexander Fleming descobre os antibióticos e em 1929, o alemão Werner Forssmann desenvolveu o cateter cardíaco, importante instrumento no diagnóstico de patologias do coração.
Os anos 20, porém, não foram apenas de festa e progresso. Durante a década, surgiram as ideologias totalitárias: na Itália o Fascismo, na Alemanha o Nazismo e no Brasil, inspirado tanto pelo Fascismo quanto pelo Nazismo, Plinío Marcos fundava a Ação Integralista Brasileira; movimentos xenófabos contra judeus e negros reapareciam e nos Estados Unidos a Ku Klux Klan, voltava a agir.
Em 1929, o crack da Bolsa de Valores de New York, pôs um ponto final nos “loucos anos 20” e dava início à primeira crise do capitalismo de proporções mundiais.

A CAMINHO DE UMA NOVA GUERRA

A Segunda Guerra Mundial é vista como um prolongamento da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O Tratado de Versalhes e a Liga das Nações, criada em 1919 com o objetivo de resolver conflitos entre países evitando novas beligerâncias, não foram capazes de resolver questões sensíveis que surgiram após a guerra. O Tratado de Versalhes acendeu um sentimento revanchista no povo alemão, que foi prontamente capitalizado pelos nazistas; questões como as das minorias étnicas colocadas sob domínio estrangeiro, foram mau equacionadas; a Alemanha, a Itália e o Japão, então afastados do processo industrial, formaram uma agressiva aliança expansionista, chamada de Eixo.
Após a Primeira Guerra, os países europeus estavam divididos: de um lado, isolada, a União Soviética, de outro as democracias liberais, Inglaterra e França, por último a Itália e a Alemanha, vivendo sob as ideologias totalitárias nazi-fascistas que aproveitavam-se da crise econômica internacional e do descontentamento social para criticar, tanto o sistema capitalista, quanto o comunismo, fomentar o sentimento nacionalista e instaurar um Estado clerical, na busca da implementação de uma nova ordem mundial.
Entre as principais causas que levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial, está o expansionismo militar da Alemanha, da Itália e do Japão. Este último, em setembro de 1931, ocupou a Mandchúria, região ao norte da China, e em 1937 invadiu a China, num conflito que duraria até o ano de 1945.
Em 1933, Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha e pôs em andamento o ideário nazista. Numa clara violação ao Tratado de Versalhes (1919), que limitou as forças armadas alemãs a um contingente de 100 mil soldados e à não produção de armamentos pesados, Hitler não só reorganizou as forças militares alemãs, que em pouco tempo atingiam o número de 3 milhões de homens, como também passou a fabricar tanques e aviões de guerra que foram testados, com amplo sucesso, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), quando parte das forças armadas, lideradas pelo general Francisco Franco, com apoio alemão, se opuseram à Frente Popular, formada por socialistas, comunistas e anarquistas e vencedora das eleições na Espanha.
Em 1935, a Itália invadiu a Etiópia, como parte de sua estratégia expansionista, no ano seguinte a Alemanha ocupou a Renânia, região fronteiriça à França, violando mais uma vez o Tratado de Versalhes. Inglaterra e França, adotando uma política de apaziguamento, limitaram-se a protestos verbais contra as ações militares de Hitler. A postura dos governos inglês e francês, foi o quanto bastou para que Hitler se sentisse mais confiante e desse continuidade ao seu projeto expansionista. Em 1938, então, a Alemanha anexou a Áustria e em seguida os Sudetos, na Tchecoslováquia, região onde viviam cerca de 3 milhões de pessoas que falavam a língua alemã e onde estavam instaladas importantes indústrias de base tchecas. A decisão sobre a anexação dos Sudestos pela Alemanha foi decidida em uma conferência realizada em Munique, em 1938, com a concordância de Inglaterra e França, que esperavam com isso evitar a eclosão de uma guerra. Em 1939, Alemanha e União Soviética firmaram um pacto de não agressão e de cooperação econômica, que previa a divisão da Polônia entre os dois países.
No dia 1 de setembro de 1939, Hilter ordenou a invasão da Polônia, rompendo o pacto com os soviéticos. França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro. Era o início de um novo conflito mundial que terminaria com um saldo de cerca de 55 milhões de mortos.
Professor Luiz Antonio Canuto

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"...lá ond começa a ambição cessam os sentimnto ingênuos."
Honoré de Balsac em "Ilusões Perdidas

quarta-feira, 14 de julho de 2010

14 DE JULHO, A QUEDA DA BASTILHA

Em 14 de julho de 1789, o povo de Paris, invadiu e tomou a fortaleza da Bastilha, antigo local onde eram aprisionados os inimigos da monarquia francesa. A rebelião logo tomou o resto a França. Era o estopim de uma Revolução, inspirada nos principios do Iluminismo: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que acabou com o Antigo Regime. O maiores legado da Revolução Francesa foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

domingo, 11 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

ROBERTO PIVA

Morreu, no dia 03 de julho, Roberto Piva, um dos maiores poetas contemporâneos do Brasil. Em sua homenagem, um de seus poemas.

Dante
conhecia a gíria
da Malavita
senão
como poderia escrever
sobre Vanni Fucci?
Quando nossos
poetas
vão cair na vida?
Deixar de ser broxas
pra serem bruxos?

Roberto Piva (1937-2010)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre."
Albert Einstein

JULHO NA HISTÓRIA

* 05 de julho de 1811: A Venezuela declara-se independente da Espanha.
* 09 de julho de 1932: Início da Revolução Constitucionalista, no Estado de São Paulo, contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas e por uma nova Constituição para o Brasil.
* 19 de julho de 1870: Napoleão III declara guerra à Prússia.
* 26 de julho de 1139: Dom Afonso Henriques expulsa os muçulmanos do Condado Portucalense, declara independência em relação a Castela e Leão e da inicio ao primeiro Estado politicamente centralizado da Europa: Portugal.