A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – (3ª PARTE)
A GUERRA NO PACÍFICO
Até 1941, o Japão, que também integrava o Eixo, não se envolveu diretamente na guerra, limitando-se a pressionar o governo americano para que reconhecesse sua supremacia na Ásia, onde havia ocupado regiões antes pertencentes à França. Diante da expansão japonesa, os EUA estabeleceram um bloqueio econômico e congelaram suas contas bancárias nos bancos norte-americanos.
No dia 11 de dezembro, Alemanha e Itália declararam guerra aos EUA. O Japão, pressionado pela Alemanha atacou a base naval norte-americana de Pearl Harbor, no Pacífico Sul, fazendo com que os EUA entrassem na guerra.
A expansão japonesa dirigiu-se então para as Filipinas, Indochina, Birmânia, Tailândia e Nova Guiné, regiões produtoras de matérias-primas importantes para a indústria mundial. Em 1942, o Japão detinha o controle de 95% da produção mundial de borracha, 70% da produção de arroz e estanho, além de jazidas de bauxita e cromo.
Ainda em 1942, os EUA contra-atacaram e detiveram a expansão japonesa no Pacífico Sul, na Batalha do Mar de Coral. No ano seguinte as forças norte-americanas já controlavam a ofensiva. Em 1945, norte-americanos e britãnicos reconquistaram a Birmânia e as Filipinas e desembarcaram pela primeira vez em solo japonês, pela cidade de Iwojima.
Com suas forças praticamente destruídas, os japoneses resistiam atacando com os Kamikazes, pilotos que lançavam seus aviões contra os navios de guerra. Para que a guerra não se prolongasse mais, na manhã 6 de agosto de 1945, os EUA lançaram sobre a cidade de Hiroshima, uma bomba atômica com o poder destrutivo equivalente a 12 500 toneladas de TNT, matando cerca de 100 000 pessoas. No dia 9 de agosto, outra bomba, desta vez de plutônio, foi lançada sobre a cidade de Nagasaki, vitimando mais de 200 000 pessoas. No dia 2 de setembro de 1945, a bordo do encouraçado Missouri, o Japão assinava sua rendição, dando-se assim o fim da 2ª Guerra Mundial.
Professor Luiz Antonio Canuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário