sexta-feira, 30 de julho de 2010

PROVÉRBIO CHINÊS

Existem três tipos de homens: o burro, que não aprende com as próprias experiências; o inteligente que aprende com as suas experiências; e o sábio, que aprende com as suas experiências e a experiência dos outros.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

JEAN TOUCHARD (1918-1971)

"A situação hoje é diferente, e deve surgir de forma clara aos olho de todos que o futuro do libralismo ocidtal está ligado ao do comunismo chinês ou do nacionlismo árabe..."
JEAN TOUCHARD, em "História das Idéias Políticas, obra de 1959".

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (2ª PARTE)



Chareg de Clifford K. Berryman, feita em 1939
mostrando o pacto de não-agressão, entre
Hitler Stalin.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (2ª PARTE)

A Polônia tentou resistir à invasão-relâmpago alemã, a biltzkrieg, mas, em apenas três semanas a Alemanha já havia conquistado a maior parte do país, implantando um governo-geral e dando início à perseguição aos judeus.
A Segunda Guerra Mundial teve duas fases: a primeira, marca o avanço do Eixo, entre os anos de 1939 e 1941.
Após ter dominado a Polônia, Hitler invadiu a Dinamarca tendo como pretexto garantir o abastecimento de aço sueco, necessário para a indústria bélica alemã. A seguir, foi a vez da Noruega.
Em 10 de maio de 1940, os alemães iniciaram sua ofensiva contra a França que capitulou no dia 14 de junho, quando Paris foi ocupada pelo exército alemão (a Wehrmacht) e a bandeira nazista hasteada na Torre Eiffel. A França foi dividida em duas partes: 75% de seu território passou a ser controlado pela Alemanha e a outra metade por autoridades francesas que comprometiam-se a colaborar com os nazistas. A parte colaboracionista passou a ser governada pelo general Pétain, enquanto, da Inglaterra, o General Charles de Gaulle, comandava a resistência francesa contra a ocupação alemã.

A BATALHA DA INGLATERRA

A partir do norte da França, a força aérea alemã deu início a bombardeios diários contra a Inglaterra. Estimativas contam que em menos de um ano cerca de 40 mil ingleses morreram vitimas de 20 mil toneladas de bombas despejadas sobre cidades, portos e centros industriais ingleses. Mas a Inglaterra, liderada pelo primeiro-ministro Winston Churchill, e contando com a coragem e habilidade dos pilotos da RAF (Royal Air Force), conseguiu evitar a invasão alemã. Diante do fracasso dos ataques aéreos, a partir de 1941, a Alemanha intensificou a guerra submarina contra a marinha inglesa.
Em março, os alemães voltam-se para o leste europeu, ocupando a Romênia, a Hungria, a Bulgária, a Iugoslávia e a Grécia. No norte da África, os alemães sob o comando do General Rommel, são derrotados pelos ingleses e em 1943, os nazistas são expulsos do continente africano.
Em junho de 1941, Hitler rompe o Pacto de não-agressão que havia assinado com Stalin em 23 agosto de 1939 e ordenou a invasão da União Soviética.
A Alemanha contava com um contingente de 3 milhões de soldados nas fronteiras soviéticas, por isso acreditavam numa rápida vitória. Nos primeiros meses da invasão, os alemães conseguiram importantes vitórias, avançando até os subúrbios de Moscou, Leningrado e Stalingrado. Hitler porém, subestimando o poder de resistência dos soviéticos, dispersou suas forças por um raio de 3 quilômetros. Esse erro tático, somado ao rigoroso inverno russo, levaram os alemães à conhecer sua primeira grande derrota, na Batalha de Stalingrado em 1942, marcando o inicio de uma inversão na guerra e o refluxo do expansionismo do Eixo. A partir daí, os soviéticos avançaram sobre territórios ocupados pela Alemanha. Romênia, Hungria, Bulgária, Finlândia, o III Reich começava a ruir como um castelo de cartas. Começava assim a segunda fase da guerra.
Professor Luiz Antonio Canuto



sábado, 17 de julho de 2010

PROPAGANDA FASCISTA, NA ITÁLIA, INCENTIVANDO O CONSUMO DE PRODUTOS NACIONAIS


ADOLF HITLER DURANTE MANIFESTAÇÃO NAZISTA


A EUROPA APÓS A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1923)


A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL



O PERÍODO ENTRE-GUERRAS

O período conhecido como “entre-guerras” - 11 de novembro de 1918, quando é assinado o armísticio de Compiégne, até 1 de setembro de 1939, quando a Alemanha invade a Polônia -, é caracterizado por uma retomada pelo gosto pela vida e uma grande euforia que tomou o povo europeu, desejoso em esquecer os horrores da guerra a qualquer custo.
A década de 20, também chamada de “os loucos anos 20”, é marcada por grandes transformações na sociedade. Pode-se dizer que esse período marca efetivamente o início do século XX.
Terminada a Primeira Guerra, a indústria retomou seu progresso, a economia voltou a crescer e pairava no ar um otimismo geral em relação ao futuro.
Surgiam os movimentos operários com as primeiras greves gerais, que buscavam conquistar melhores salários e condições de trabalho nas fábricas. As mulheres lutavam pelo direito ao voto feminino e pela igualdade de direitos em relação aos homens. O rádio começava a entrar na maioria dos lares, o número de automóveis crescia exponencialmente nas ruas das grandes cidades e o cinema de Hollywood tornava-se a primeira grande indústria cultural da história.
Essa também foi a era das grandes vanguardas artísticas que propunham, com seus manifestos, romper radicalmente com a arte tradicional. O mundo via surgir então, movimentos como o Dadaísmo, o Futurismo, o Surrealismo, e artistas como Pablo Picasso, Paul Klee, André Breton, Salvador Dali, entre outros. Na música, a popularização do rádio difundia através de suas ondas a música norte-americana de raízes negras: o blues e o jazz, e músicas de origem latina, como o tango e a rumba, que embalavam os grandes bailes e as casas noturnas. Na literatura, grandes nomes como James Joyce e Virginia Woolf, entre outros, publicavam romances revolucionários. O Brasil, em fevereiro de 1922, via surgir o Movimento Modernista, com Oswald de Andrade e Mário de Andrade, na poesia, Tarsila do Amaral, na pintura, Victor Brecheret, na escultura e Villa-Lobos, na música, apenas para citar alguns dos principais nomes.
A década de 20, também foram anos de progressos na ciência e na tecnologia. Em 1921, o médico inglês Frederick Grant Bantung isolou a insulina, abrindo o caminho para que outros pesquisadores viessem a desenvolver o processo de produção de insulina artificial para o tratamento do diabéts; em 1928, Alexander Fleming descobre os antibióticos e em 1929, o alemão Werner Forssmann desenvolveu o cateter cardíaco, importante instrumento no diagnóstico de patologias do coração.
Os anos 20, porém, não foram apenas de festa e progresso. Durante a década, surgiram as ideologias totalitárias: na Itália o Fascismo, na Alemanha o Nazismo e no Brasil, inspirado tanto pelo Fascismo quanto pelo Nazismo, Plinío Marcos fundava a Ação Integralista Brasileira; movimentos xenófabos contra judeus e negros reapareciam e nos Estados Unidos a Ku Klux Klan, voltava a agir.
Em 1929, o crack da Bolsa de Valores de New York, pôs um ponto final nos “loucos anos 20” e dava início à primeira crise do capitalismo de proporções mundiais.

A CAMINHO DE UMA NOVA GUERRA

A Segunda Guerra Mundial é vista como um prolongamento da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O Tratado de Versalhes e a Liga das Nações, criada em 1919 com o objetivo de resolver conflitos entre países evitando novas beligerâncias, não foram capazes de resolver questões sensíveis que surgiram após a guerra. O Tratado de Versalhes acendeu um sentimento revanchista no povo alemão, que foi prontamente capitalizado pelos nazistas; questões como as das minorias étnicas colocadas sob domínio estrangeiro, foram mau equacionadas; a Alemanha, a Itália e o Japão, então afastados do processo industrial, formaram uma agressiva aliança expansionista, chamada de Eixo.
Após a Primeira Guerra, os países europeus estavam divididos: de um lado, isolada, a União Soviética, de outro as democracias liberais, Inglaterra e França, por último a Itália e a Alemanha, vivendo sob as ideologias totalitárias nazi-fascistas que aproveitavam-se da crise econômica internacional e do descontentamento social para criticar, tanto o sistema capitalista, quanto o comunismo, fomentar o sentimento nacionalista e instaurar um Estado clerical, na busca da implementação de uma nova ordem mundial.
Entre as principais causas que levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial, está o expansionismo militar da Alemanha, da Itália e do Japão. Este último, em setembro de 1931, ocupou a Mandchúria, região ao norte da China, e em 1937 invadiu a China, num conflito que duraria até o ano de 1945.
Em 1933, Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha e pôs em andamento o ideário nazista. Numa clara violação ao Tratado de Versalhes (1919), que limitou as forças armadas alemãs a um contingente de 100 mil soldados e à não produção de armamentos pesados, Hitler não só reorganizou as forças militares alemãs, que em pouco tempo atingiam o número de 3 milhões de homens, como também passou a fabricar tanques e aviões de guerra que foram testados, com amplo sucesso, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), quando parte das forças armadas, lideradas pelo general Francisco Franco, com apoio alemão, se opuseram à Frente Popular, formada por socialistas, comunistas e anarquistas e vencedora das eleições na Espanha.
Em 1935, a Itália invadiu a Etiópia, como parte de sua estratégia expansionista, no ano seguinte a Alemanha ocupou a Renânia, região fronteiriça à França, violando mais uma vez o Tratado de Versalhes. Inglaterra e França, adotando uma política de apaziguamento, limitaram-se a protestos verbais contra as ações militares de Hitler. A postura dos governos inglês e francês, foi o quanto bastou para que Hitler se sentisse mais confiante e desse continuidade ao seu projeto expansionista. Em 1938, então, a Alemanha anexou a Áustria e em seguida os Sudetos, na Tchecoslováquia, região onde viviam cerca de 3 milhões de pessoas que falavam a língua alemã e onde estavam instaladas importantes indústrias de base tchecas. A decisão sobre a anexação dos Sudestos pela Alemanha foi decidida em uma conferência realizada em Munique, em 1938, com a concordância de Inglaterra e França, que esperavam com isso evitar a eclosão de uma guerra. Em 1939, Alemanha e União Soviética firmaram um pacto de não agressão e de cooperação econômica, que previa a divisão da Polônia entre os dois países.
No dia 1 de setembro de 1939, Hilter ordenou a invasão da Polônia, rompendo o pacto com os soviéticos. França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro. Era o início de um novo conflito mundial que terminaria com um saldo de cerca de 55 milhões de mortos.
Professor Luiz Antonio Canuto

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"...lá ond começa a ambição cessam os sentimnto ingênuos."
Honoré de Balsac em "Ilusões Perdidas

quarta-feira, 14 de julho de 2010

14 DE JULHO, A QUEDA DA BASTILHA

Em 14 de julho de 1789, o povo de Paris, invadiu e tomou a fortaleza da Bastilha, antigo local onde eram aprisionados os inimigos da monarquia francesa. A rebelião logo tomou o resto a França. Era o estopim de uma Revolução, inspirada nos principios do Iluminismo: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que acabou com o Antigo Regime. O maiores legado da Revolução Francesa foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

domingo, 11 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

ROBERTO PIVA

Morreu, no dia 03 de julho, Roberto Piva, um dos maiores poetas contemporâneos do Brasil. Em sua homenagem, um de seus poemas.

Dante
conhecia a gíria
da Malavita
senão
como poderia escrever
sobre Vanni Fucci?
Quando nossos
poetas
vão cair na vida?
Deixar de ser broxas
pra serem bruxos?

Roberto Piva (1937-2010)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre."
Albert Einstein

JULHO NA HISTÓRIA

* 05 de julho de 1811: A Venezuela declara-se independente da Espanha.
* 09 de julho de 1932: Início da Revolução Constitucionalista, no Estado de São Paulo, contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas e por uma nova Constituição para o Brasil.
* 19 de julho de 1870: Napoleão III declara guerra à Prússia.
* 26 de julho de 1139: Dom Afonso Henriques expulsa os muçulmanos do Condado Portucalense, declara independência em relação a Castela e Leão e da inicio ao primeiro Estado politicamente centralizado da Europa: Portugal.